quinta-feira, 26 de julho de 2007

ESTRATÉGIAS DE COMPENSAÇÃO MNÉSICA.

Resumo
A memória, enquanto parte importante da consciência, foi uma das primeiras matérias estudadas pela Psicologia. A correlação biológica da idade com as perdas cognitivas faz parte do ritmo normal do envelhecimento humano. No entanto, múltiplos factores, exógenos ou internos, podem implicar acelerações negativas dos desempenhos mnésicos. A compensação psicológica, enquanto processo de substituição e/ou superação de défices psíquicos pela procura, com maior ou menor persistência, de formas alternativas de satisfação suplementar face à(s) função(ões) deficitária(s), associa-se à capacidade de fixação, responsável pelo acréscimo de nova matéria mnésica e à capacidade de evocação, pela qual os traços de memorização são vivenciados sob a forma consciente. O Questionário de Compensação Mnésica [Memory Compensation Questionnaire: MCQ], inclui 7 escalas, e foi desenhado para medir 5 mecanismos compensatórios e 2 aspectos gerais do auto-esforço para compensar as perdas de memória associadas à idade. O MCQ Plus adiciona ao MCQ original uma nova escala, a Percepção Existencialista, cuja inclusão se destina à avaliação dos níveis de insight associados à consciência que os indivíduos têm sobre a importância da memória sobre os seus quotidianos, bem como a atitude pessoal perante o ritmo natural do envelhecimento biológico. As estratégias de memory biofitness fazem parte das novas abordagens das Neurociências para estimular uma comprovada plasticidade neuronal e compensar, ex-ante, a inevitabilidade natural de uma diminuição do desempenho cognitivo ao longo dos créditos temporias que subjazem à longevidade.
Fonte utilizada nas apresentações PPT: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

quarta-feira, 25 de julho de 2007

GRELHA DE OBSERVAÇÃO: 5 | 6 ANOS.

Resumo
A cadeira de Psicologia da Criança e do Adolescente, no contexto do seu programa curricular, inclui a elaboração de uma grelha de observação no âmbito do desenvolvimento esperado da criança. Assim, foi observado um menino com 5 anos e meio – o Leonardo – e, portanto, utilizada a grelha associada à idade dos 5 aos 6 anos. O tratamento dos resultados incluiu a elaboração de uma escala de desempenho e o seu tratamento gráfico descritivo, para, de uma forma mais evidente, se poder analisar as respostas obtidas. Em termos teóricos, o trabalho inicia-se pela apresentação sumária do setting de observação, a que sucede uma breve caracterização do desenvolvimento esperado na idade considerada, seguindo-se-lhe, então, a grelha de observação combinada. Por último, expendem-se alguns comentários aos resultados obtidos. Na dinâmica da interacção com a criança foi considerada a topografia do lugar [em casa, no parque infantil e nas escadas de acesso ao apartamento], o grau do comportamento solicitado vs resposta obtida, quer no âmbito da avaliação dos aspectos motores, como dos elementos cognitivos e dos factores sociais. De igual forma, no registo dos comportamentos observados, foram tidos em conta os efeitos distractores presentes, bem como alguns factores de influência exógenos, condicionadores da validade da execução. Todavia, não obstante o cenário de observação não ser, por vezes, o ideal para a aplicação da grelha de observação, os procedimentos registados foram aqueles que incluíram a participação da criança na execução das provas, tendo sido considerados de suficiente veemência para serem inscritos na escala de desempenho.

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA ADOLESCÊNCIA.

Resumo
A adolescência é uma etapa relevante da vida, que se inicia por volta dos 10 anos e termina por volta dos 19, período durante o qual ocorrem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais. A duração da adolescência está determinada culturalmente. Na verdade, apesar do aspecto biológico deste fenómeno, as transformações psíquicas são profundamente influenciadas pelos ambientes social e cultural. Como difere o pensamento do adolescente do das crianças mais novas? Como é que os adolescentes fazem julgamentos morais e tomam decisões para a vida? Como é que a transição para o ensino secundário afecta o desenvolvimento dos adolescentes? Que factores afectam o sucesso na escola? Que factores influenciam o planeamento educacional e vocacional dos estudantes do ensino secundário? Na adolescência, há um processo contínuo de desenvolvimento psíquico entre as várias fases da vida da criança e do adolescente. A adolescência caracteriza-se pelo afastamento do seio familiar e a consequente imersão no mundo adulto. À medida que os vínculos sociais se vão estabelecendo, um conjunto de características vai sendo mais valorizado, desde as necessárias para se ser aceite num grupo, até às necessárias para expressar um estilo que agrade, não só a si próprio, mas também aos outros. Do abandono da atitude infantil e o ingresso no mundo adulto, resultam uma série de acréscimos no rendimento psíquico, com uma maior eficácia, rapidez e elaborações. A memória adquire melhor capacidade de retenção e evocação, a linguagem, com aumento do vocabulário e da expressão, torna-se mais completa e complexa. Os adolescentes não só parecem diferentes das crianças mais novas, mas também pensam de um modo diferente. Revelam-se capazes do raciocínio abstracto e do pensamento idealista. Enquanto a infância parece ser uma luta para compreender o mundo tal como ele é, os adolescentes tornam-se conscientes do mundo tal como ele pode ser.
Fonte utilizada na apresentação PPT: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

PEÇA TEATRAL: AS OBRAS COMPLETAS DE WILLIAM SHAKESPEARE EM 97 MINUTOS.

Resumo
A cadeira de Psicologia da Arte e da Expressividade inclui, no contexto do seu programa curricular, o objectivo de proporcionar «[...] experiências de vivência pessoal ligadas à Expressão Artística e à Criatividade, acompanhadas de uma reflexão sobre as dimensões intrapsíquicas, interpessoais e sociais da “experiência artística”». Sustenta-se ainda que «[...] a Arte e a Expressividade constituem uma dimensão fundamental da condição humana e a vivência de experiências pessoais e relacionais constitui uma dimensão fundamental da formação do psicólogo enquanto profissional ligado ao psiquismo e às relações humanas.»
Neste sentido, o presente «ensaio de experiência artística», elaborado no âmbito daquele enquadramento curricular, dentro das sugestões de conteúdo e das directrizes estruturais pré-determinadas, apresenta uma apreciação geral sobre a peça de teatro «As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos». Assim, em primeiro lugar, faz-se o recenseamento dos principais elementos enformadores da obra [ficha técnica], bem como uma descrição sumária do argumento e da interpretação teatral. Numa segunda parte, expende-se sobre a apreciação estética da peça e descreve-se a experiência pessoal e o seu valor enquanto vivência artística. Uma reflexão, sob o contexto da Psicologia da Arte e da Expressividade, sobre a apreciação artística encerram o presente documento.
Fonte utilizada na apresentação PPT: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

segunda-feira, 23 de julho de 2007

RELATÓRIOS DE INFORMAÇÃO CLÍNICA.

Resumo
Os elementos de identificação de um paciente, bem como a sua informação clínica, devem estar contidos no seu processo clínico. O paciente tem direito a conhecer todos os dados registados no seu processo, devendo essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora. A omissão de alguns desses elementos apenas é justificável se a revelação, fundadamente, lhe for considerada prejudicial ou se contiver informações sobre terceiras pessoas. O paciente tem direito ao sigilo de toda a informação clínica que lhe disser respeito, bem como de todos os elementos identificativos que dele tiverem sido inscritos. Com efeito, todas as informações referentes ao paciente, nomeadamente, situação clínica, diagnóstico, prognóstico, tratamento e dados de carácter pessoal, estão sujeitas ao carácter de confidencialidade e de difusão restrita. No caso particular das avaliações psicológicas, estas devem efectuar-se no rigoroso cumprimento do direito do paciente à sua privacidade, o que equivale a que qualquer acto de diagnóstico só possa ser efectuado pelos profissionais indispensáveis à sua execução, salvo se o paciente consentir ou solicitar a presença de outras pessoas. Por outro lado, a vida privada ou familiar do paciente não pode ser objecto de intromissão, a não ser que tal atitude se mostre inequivocamente necessária para o diagnóstico ou tratamento e o paciente expresse o seu explícito consentimento. Neste contexto, os Relatórios de Informação Clínica devem ser redigidos com clareza, utilizando termos e símbolos cientificamente consagrados, em folhas apropriadas, contendo visivelmente impressos a identificação dos profissionais envolvidos, bem como outras informações deontológicas julgadas adequadas, sendo expressamente vedada a utilização de designações comerciais de qualquer natureza ou espécie. A importância da correcta exposição, face à perenidade deste tipo de documentos, faz com que a sua redacção deva pressupor especiais cuidados de rigor, pelo que o relatório final deve ser redigido de modo prudente e sóbrio, não devendo incluir elementos alheios às questões postas pela entidade requerente ou outras considerações que não as estritamente necessárias e no âmbito das funções profissionais que lhes subjazem.

WAIS – III.

Resumo

Um dos temas em Psicologia cujo debate inclui significativas controvérsias e divergências doutrinárias é o estudo da inteligência humana e as formas da sua mensuração. Há, efectivamente, uma habilidade mental geral que possamos designar por «inteligência»? E, havendo-o, é importante para o desempenho das actividades quotidianas dos indivíduos? O termo «inteligência» é comummente utilizado para caracterizar determinadas habilidades ou capacidades cognitivas. Porém, da mesma forma que existem diferentes modos de se ser inteligente, coexistem igualmente múltiplas conceptualizações sobre o conceito de «inteligência». Neste contexto, deriva do seu «entrelaçado mental» ser praticamente impossível eleger uma definição que reúna o consenso geral da maioria dos psicólogos e dos demais profissionais intervenientes. Qualquer definição tende, todavia, a clarificar e a organizar a complexidade do fenómeno. Não obstante, apesar das dificuldades de unanimidade, poder-se-á fazer equivaler «inteligência» à capacidade do indivíduo para assimilar conhecimentos, recordar eventos remotos ou recentes, raciocinar logicamente, manipular conceitos [números e/ou palavras], traduzir o abstracto em concreto, analisar e sintetizar formas, enfrentar com sensatez e precisão os problemas, estabelecer prioridades dentre um conjunto de situações, etc., sendo que nenhuma destas «competências» exclui a utilização simultânea das demais. Neste sentido, parece ser consensualmente aceite que a definição de «inteligência» não inclui, nem a personalidade, nem o carácter dos indivíduos.

JOHN BOWLBY: COMPORTAMENTO E VÍNCULOS AFECTIVOS.

Resumo
O relativo desinteresse dos cientistas experimentais pela importância dos vínculos afectivos contrastou, durante algum tempo, com o relevo que os psicanalistas lhes atribuíam, reconhecendo-lhes a influência nas vidas e nos problemas dos seus pacientes. Não obstante, demoraram a desenvolver uma estrutura científica adequada, dentro da qual a formação, manutenção e rompimento de tais vínculos se pudessem enformar. Esta lacuna teórica foi preenchida pelos etologistas, em particular com os estudos de Lorenz, até aos estudos do comportamento de ligação em primatas não-humanos [Hinde & Spencer-Booth, 1967], inspirando psicólogos a realizar estudos semelhantes com seres humanos [Schaffer & Emerson, 1964; Ainsworth, 1967]. De qualquer forma, voltando à teoria de Bowlby, permanecia, contudo, a dificuldade em explicar a importância das relações precoces. A este propósito, a psicanálise e o behavio[u]rismo defendiam que tal se devia ao papel dos adultos na satisfação das necessidades fisiológicas da criança, mas Bowlby, à luz dos seus estudos, considerava esta posição insustentável, por cinco razões principais [...]
Fonte utilizada na apresentação PPT: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

MARSH, H. W. & O’NEILL, R.: S-DQ III.

Resumo
Os presentes apontamentos, e notas contíguas, elaborados no âmbito da cadeira de Psicologia da Aprendizagem, tratam, sob o contexto do S-DQ III [Self-Description Questionnaire], da avaliação da auto-percepção, no domínio do autoconceito, em adolescentes e jovens adultos. Neste sentido, depois de uma apresentação geral sobre a forma correcta de responder à escala ora considerada, foi aplicado o questionário a um adolescente de 15 anos de idade, Pedro Miguel dos Santos Dionísio, pelo que, na parte relativa à digitalização das respostas dadas, é aposta a classificação de «Difusão Restrita». Assim, neste documento, após um sumário enformador da teoria que subjaz à noção de autoconceito, e de breves referências à pré-concepção e estrutura da escala, retrata-se, nas páginas seguintes, o detalhe, numérico e gráfico, dos resultados obtidos pelo Pedro. Paralelamente, e à semelhança do que foi feito para a PCS-FC, de Susan Harter, foi também construído, em Excel, um ficheiro de cálculo integrado, sendo que, doravante, apenas será necessário fazer o input das pontuações obtidas – os resultados, específicos e globais, sob a estrutura da S-DQ III, são automaticamente disponibilizados. Na parte final, são discutidas as apreciações que os resultados obtidos pelo Pedro Dionísio suscitam como relevantes.
Fonte utilizada no ficheiro XLS: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

SUSAN HARTER: SPP-FC – PCS-FC.

Resumo
As páginas que se seguem, no âmbito da cadeira de Psicologia da Aprendizagem, versam, dentre a faixa etária da pré-adolescência, 8-12 anos, a temática da avaliação da auto-percepção, proposta por Susan Harter, no contexto teórico do seu Self-Perception Profile For Children [SPP-FC] e do instrumento operacional que lhe está associado: a Perceived Competence Scale For Children [PCS-FC]. Apesar de, como refere Fox [1990], a validação dos instrumentos psicológicos nunca estar inteiramente completa, tratando-se, antes, de um processo nunca acabado, é incontornável a vantagem dos estudos desenvolvidos nesta área, no sentido de um maior conhecimento dos fenómenos ora em apreço. Assim, neste documento, depois de um breve enquadramento teórico, debruçamo-nos sobre a pré-concepção e estrutura da PCS-FC, seguindo-se-lhe, em detalhe, a análise das pontuações obtidas pelos 3 indivíduos avaliados: o Tomás, o Rui e a Marta. Para o efeito foi construído, em Excel, um ficheiro de cálculo integrado, sendo que, doravante, apenas será necessário fazer o input das pontuações obtidas – os resultados, específicos e globais, dos indivíduos são, sob a estrutura da PCS-FC, automaticamente disponibilizados. Em função dos perfis encontrados, são, depois, adiantadas algumas notas orientadoras de intervenção. Complementarmente, num mero exercício académico, é, na Parte IV, aventada a suposição de, ao invés de se considerarem isoladamente os sujeitos avaliados, os três serem irmãos e, portanto, criados no mesmo meio familiar e enformados pelos mesmos padrões culturais e sócio-económicos. Sob esta perspectiva, após um breve briefing caracterizador do set fictício, são discutidas algumas linhas de concertação de ajuda familiar recíproca para, sob a metria proposta e validada por Susan Harter, obviar aos «desvios» encontrados.
Fonte utilizada no ficheiro XLS: Bodoni MT Condensed [Importar Fonte]

domingo, 22 de julho de 2007

ENSINO PROGRAMADO.

Resumo
As técnicas pedagógicas são necessariamente alicerçadas nas Teorias da Aprendizagem. Neste âmbito, e apesar das grandes questões estarem ainda sob a égide da controvérsia doutrinária, existem, contudo, alguns consensos, nomeadamente que tanto a hereditariedade como a experiência têm um papel importante no processo de aprendizagem; algumas coisas, como os factos, são melhor apreendidos por explicação, enquanto outras, como os conceitos, o são melhor em contextos significativos; pode ter-se uma variedade de objectivos para ensinar um tópico e isso pode requerer uma variedade de diferentes métodos de instrução, etc. Nos anos 60, muitos países ocidentais atravessaram um processo de auto-análise e autocrítica acerca dos seus sistemas de educação. Muitas das reformas sugeridas foram semelhantes em muitos países. As salas de aula tinham de ser restruturadas para que a educação fosse mais relevante para os alunos. A posição autoritária do professor, assumindo sozinho o controlo, e o aluno, um passivo recipiente, recebendo daquele o conhecimento, já não parecia positivo. As salas de aula deveriam, assim, ter uma nova perspectiva para a realidade e os alunos e os professores deveriam criar as suas próprias experiências pedagógicas.

TEORIA BEHAVIO[U]RISTA.

Ficha biográfica [Ver texto completo PDF ] + Plano de reforços [Ver texto completo PDF]

sábado, 21 de julho de 2007

APOPTOSE: QUANDO A CÉLULA PROGRAMA A SUA PRÓPRIA MORTE.

Resumo
No âmbito das Neurociências, o termo APOPTOSE, originalmente proposto em 1972, equivale-se ao conceito bioquímico de «morte celular programada» e corresponde a um processo fisiológico de «auto-destruição celular», induzida a partir de mecanismos endógenos à própria célula, seja por processos imunológicos externos, seja desencadeada por «iniciativa celular». Esta «vontade biológica activa» de auto-extermínio requer energia e síntese proteica para a sua execução. Nos seres humanos, durante os períodos embrionário e fetal, as células multiplicam-se exponencialmente, em processos de maturação celular e diferenciação funcional, «fabricando» os vários tecidos e órgãos do corpo. Em particular, para que o sistema nervoso se desenvolva correctamente, é necessária uma excessiva quantidade de células, após o que, por activação homeostática específica, as que sucessivamente se vão tornando supérfluas, são, por «morte celular», naturalmente extintas. Um caso ilustrativo desta organização citológica cronologicamente sequenciada, consubstancia-se na formação dos dedos: no início, os dedos começam por estar todos ligados, sendo o processo de morte programada das células que permite «esculpir» a forma de uma palma penta-digital. Ainda neste contexto, a apoptose diferencia-se claramente da necrose. Nesta, devido a factores externos, lesões físicas ou químicas, impedem a célula de manter os seus processos vitais, sendo, o processo necrótico, claramente visível à microscopia. Ao invés, a morte celular programada não produz alterações evidentes no citoplasma, tornando-se silenciosamente invisível.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DE DADOS.

Resumo
Os métodos e técnicas de recolha de dados, associados a trabalhos de investigação, independentemente da área científica em que forem tidos, conterão, pelo menos, um denominador comum: os critérios a que o[s] investigador[es] os submetem para concluir sobre a sua selecção. Neste sentido, os procedimentos a utilizar na sua escolha subordinar-se-ão, necessariamente, a determinados quesitos, podendo estes coexistir, quer em sobreposição, quer em complementaridade. Neste âmbito, relevam quatro métodos e técnicas de recolha de dados, a saber: a «observação directa», a «entrevista» [«inquérito por»], o «questionário» [«inquérito por»] e a «análise documental». Ora, o presente Relatório, tendo sido inicialmente elaborado considerando apenas a «observação», evoluiu, posteriormente, para uma breve sumarização dos restantes. Este entendimento mais vasto, face ao inicialmente solicitado, deveu-se, fundamentalmente, à percepção da mútua interdependência que deve existir entre aqueles. Cumulativamente, dentro do actual enquadramento discente do autor, servirá também o presente documento como elemento de consulta e estudo para a época de avaliação que se avizinha. Desta forma, muito panoramicamente, são apresentados os vários tipos de métodos considerados, para no final, em forma de matriz, se apresentar um resumo sistematizado das suas especificidades individuais.
Ver texto completo PDF + Anexo PDF (as 2 páginas A4 do anexo devem ser justapostas horizontalmente por forma a formarem 1 folha A3)

DA PERGUNTA DE PARTIDA.

Resumo
O presente Relatório, elaborado no âmbito da cadeira de Métodos Psicológicos, apresenta, no contexto dos trabalhos científicos, algum do enquadramento didáctico para a correcta formulação de uma Pergunta de Partida. No título, a utilização do artigo contraído «Da», a preceder o substantivo «Pergunta de Partida», serve exactamente para significar que apenas se apresentam alguns conceitos gerais, sem, naturalmente, se esgotar o assunto; aliás, do adequado editar de uma Pergunta de Partida, relevam características próprias e técnicas específicas, bastas vezes decisivas para qualidade dos trabalhos de investigação. Neste sentido, no decorrer do estudo feito, e com o propósito de «avaliar», ponderada e quantitativamente, o «grau de adequabilidade metodológica» da Pergunta de Partida, foi concebido um «índice primário» de verificação, o Índice Primário Ponderado da Pergunta de Partida, que se designou por IP4. O seu enquadramento e cálculo são descritos no ponto 5.º deste documento.