Resumo
«Numa escola norte-americana, se se pedir sal em bom francês, tem-se uma boa nota. Em França tem-se o sal.» Esta afirmação de B. F. Skinner ilustra, talvez, a faceta mais importante do processo educativo. Os conceitos, competências e técnicas que ensinamos não são apenas úteis no momento presente, mas sê-lo-ão também mais tarde. Um dos principais objectivos da educação é preparar-nos para transferirmos aquilo que aprendemos na sala de aula para situações futuras. Aprender a somar, a subtrair e a escrever sem erros ortográficos tem como vantagem imediata classificações elevadas, um prémio, a passagem de ano ou ainda aprovação dos professores e pais. É, contudo, mais tarde que as vantagens se tornam notórias. Ao longo da vida vamos aprendendo as enormes vantagens práticas de sermos capazes de escrever correctamente, ou ainda de multiplicar ou de derivar uma raiz quadrada, pois, por exemplo, ajudam-nos a ganhar a vida. Alguns de nós, porém, aprendem isto tarde demais e resmungam: «se ao menos tivesse tido mais atenção na escola!» e, agora, podemos acrescentar: teríamos tido mais atenção se a nossa experiência na sala de aula tivesse sido estruturada de forma diferente?
Fonte: Psicologia Educacional: uma abordagem desenvolvimentista, Cap. X, Norman A. Sprinthall & Richard C. Sprinthall
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