domingo, 10 de fevereiro de 2008

APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA.

Resumo
«Numa escola norte-americana, se se pedir sal em bom francês, tem-se uma boa nota. Em França tem-se o sal.» Esta afirmação de B. F. Skinner ilustra, talvez, a faceta mais importante do processo educativo. Os conceitos, competências e técnicas que ensinamos não são apenas úteis no momento presente, mas sê-lo-ão também mais tarde. Um dos principais objectivos da educação é preparar-nos para transferirmos aquilo que aprendemos na sala de aula para situações futuras. Aprender a somar, a subtrair e a escrever sem erros ortográficos tem como vantagem imediata classificações elevadas, um prémio, a passagem de ano ou ainda aprovação dos professores e pais. É, contudo, mais tarde que as vantagens se tornam notórias. Ao longo da vida vamos aprendendo as enormes vantagens práticas de sermos capazes de escrever correctamente, ou ainda de multiplicar ou de derivar uma raiz quadrada, pois, por exemplo, ajudam-nos a ganhar a vida. Alguns de nós, porém, aprendem isto tarde demais e resmungam: «se ao menos tivesse tido mais atenção na escola!» e, agora, podemos acrescentar: teríamos tido mais atenção se a nossa experiência na sala de aula tivesse sido estruturada de forma diferente?
Fonte: Psicologia Educacional: uma abordagem desenvolvimentista, Cap. X, Norman A. Sprinthall & Richard C. Sprinthall
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sábado, 9 de fevereiro de 2008

PEDRO ABRUNHOSA: CONTRIBUTOS DE UM MÚSICO PARA A PSICOLOGIA.

Pedro Abrunhosa nasceu no Porto a 20 de Dezembro de 1960.
Aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, na Escola de Música do Porto. Entrou na música pela via erudita e, em 1984, foi para Madrid, aprender com o contrabaixista Todd Coolman e os músicos Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées e colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman e Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, realizou e produziu o programa «Até Jazz», no Rádio Clube do Porto, fundou a Escola de Jazz do Porto e a Cool Jazz Orchestra, que viria a transformar-se em «Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som».
A etapa seguinte foram os Bandemónio e o 1.º álbum, a que chamou «Viagens», editado em 1994, vendeu mais de 140 mil exemplares. Em 1995, lança o maxi-single «F» e em 1996, o álbum «Tempo», com uma edição Remix, em 1997. Em 1998, «Pedro Abrunhosa», em 1999, «Silêncio» e, em 2002, «Momento». O álbum triplo «Palco», editado em 2003, contém gravações de concertos ao vivo e «Intimidade», um DVD editado em 2005, foi gravado na inauguração da Casa da Música. Em Junho de 2007, edita «Luz», que volta a ter a participação dos The Hornheads, a secção de sopros de Prince, depois de terem já participado nos discos «Tempo» e «Palco».
Pedro Abrunhosa sempre viajou pelo mundo e pelos vários continentes da música e, assim, quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. Na sua perspectiva, a música não é neutra. É uma ideologia de fraternidade. Não se é músico sem se ter o sentido de pertencer a uma família e sem se estar comprometido com o mundo. Nos últimos anos, Pedro Abrunhosa editou livros, realizou ciclos de conferências, trabalhou com músicos de vários géneros e geografias, apresentou-se em espectáculo com Caetano Veloso e tocou com outros músicos brasileiros como Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul, etc.
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